quarta-feira, 2 de maio de 2012

Tudo é Vaidade!

Vaidade no comprimento da saia, no cumprimento da lei. Vaidade exigindo prosperidade por ser o filho do Rei. Vaidade se achando a igreja da história. Vaidade pentecostal!
Vivendo e correndo atrás do vento, tudo é vaidade.
Vaidade juntando a fé e a vergonha, chamando todos de irmãos. 
Vaidade de quem esconde a verdade, por ter o povo nas mãos. 
Vaidade buscando Deus em si mesmo, querendo fugir da cruz. 
Não crendo e sofrendo, perdendo tempo.
Tudo é vaidade!!!
Falsos chamados apostolados do lado oposto da fé. 
Dinheiro, saúde, felicidade aquele que tem contra aquele que é. 
Rádios, TVs, auditórios lotados ouvindo o evangelho da marcha ré...
A morte se esconde atrás dos templos.
Tudo é vaidade!!!
Aonde está a honra dos orgulhosos?
A sabedoria mora com gente humilde... Liberdade! Liberdade!

Ouvindo essa música hoje me deparei com algo triste mas tremendamente contextualizado com nossa realidade, a morte conduzida pela vaidade tem se escondido atrás dos púlpitos dos templos, uma categoria que resolvi denominar auto-adoradores tem transformado o altar em palco de apresentação. 

Não estou assumindo o papel de crítica de argueiros nos olhos alheios, nem de protagonista de uma nova corrente contra a auto-idolatria nos ministérios de louvor e apostolados. Antes que me atirem pedras ou me acusem de atirá-las, esclareço que não estou levantando bandeiras contra ou a favor desse ou daquela igreja, de um ou outro artista que tem se projetado ou não na mídia, de cd´s, dvd´s gravados em geral, de shows (palavrinha encardida essa para o meio cristão) e eventos dirigidos por ministérios, grupos de louvor ou cantores cristãos. Não é isso!

Meu posicionamento decorre unicamente de meu inconformismo peculiar que alcançou níveis de profunda intolerância e minha repugnância individual diante do que vejo e me enojo, a cada dia mais.

O cerne desse post é o que ocorre dentro das próprias igrejas, atrás dos bastidores ou dos holofotes eclesiásticos  mais reservados, onde a avalanche de modismos tem provocado um caótico resultado naquilo que se dizia dos momentos de adoração nos cultos, transformados em apresentações circenses, em disputas de ego, em competições musicais, em espetáculo de marionetes manipuladas pelo desejo exacerbado de mostrar a que veio, ao invés de apontar para quem lhe deu o dom!

O problema central é a cultura que tem se impregnado nos músicos e líderes da igreja, a cultura do "que diminua Deus para que eu cresça mais e mais"...a cultura da vanglória, da humildade zero, onde o Espírito Santo é mais um convidado a aplaudir.

Mais de Ti, Senhor e menos de mim, esse também é meu clamor.

E não quero assumir papel de acusadora, pois este pertence àquele em quem o mundo jaz. Mas quero sim ser agente transformadora do mundo e do meu próprio meio, através da renovação da minha mente, para que eu experimente e viva a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

Vaidade de vaidade, já disse o pregador...




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